O QUE É UM EXTINTOR?
Um extintor é um equipamento que contem um agente extintor
(produto cuja acção provoca a extinção) no seu interior, que pode ser projectado
ou dirigido sobre um incêndio por acção de uma pressão interna, com o fim de
extinguir um fogo na sua fase inicial. Pode transportar-se e utilizar
manualmente.
Carga: é o produto de agente extintor que
contem.
Tempo de descarga: é o período durante o qual tem lugar a projecção do agente extintor sem que haja interrupção, estando a válvula totalmente aberta e sem ter em conta o gás residual. Alcance médio: é a medida sobre o solo, desde o orifício de projecção e o centro do local onde cai o agente extintor.
Em função do peso do
equipamento, os extintores podem ser:
Portáteis manuais: aqueles cujo peso total não exceda os 20 kg.
São os equipamentos mais simples que se podem utilizar no
combate a um incêndio. Portáteis manuais: aqueles cujo peso total não exceda os 20 kg.
Têm uma capacidade limitada de agente extintor e, em consequência, a sua capacidade e potencial também é limitada.
Móveis sobre rodas: montados num suporte com rodas para transporte, pode ser movido por uma ou mais pessoas.
CONTEÚDO DE UM EXTINTOR!
Água: é o agente extintor mais antigo. Apaga por esfriamento, absorvendo o calor do fogo e evaporando-se. A quantidade de calor que absorve é muito grande. É mais eficaz se for empregue pulverizada, pois evapora-se mais rápidamente dado que absorve mais calor. É muito eficaz para apagar fogos sólidos, Classe A.
Espuma: É uma emulsão de um produto espumífero
em água. Apaga por sufocação, ao isolar o combustível do ambiente que o rodeia,
exercendo tambem acção refrigerante devido à água que contém. Utiliza-se em
fogos sólidos e líquidos, Classe A e
B.
Anidrido carbónico – CO2: é um gás em estado
líquido a pressão elevada. Ao descarregar o extintor e em contacto com o ar
ambiente, solidifica parcialmente em forma de flocos de neve, daí que se chamem
a estes; extintores de “NEVE CARBÓNICA”. Apaga por
sufocação, reage com o oxigénio do ar e produz arrefecimento.
Pode asfixiar se a concentração for acima de 12% no ar. É
ineficaz em espaços abertos! Emprega-se para apagar fogos sólidos e líquidos,
Classe A e B.
Pós Químicos secos: são pós de sais químicos de
diferente composição. Decompõem-se por acção do calor, combinando-se com os
produtos de decomposição do combustível, cortando a reacção em cadeia.
Normal: sais de sódio ou potássio combinados
com outros compostos para dar fluidez e estabilidade. São apropriados para fogos
líquidos e gases, Classes B e
C.
Polivalentes: têm como base fosfatos de amónio,
e resinas termoplásticas e são apropriados para fogos líquidos e sólidos, Classes A e C podem ser
utilizados em fogos de Classe B, embora seja
menor a eficácia.
Pó Químico tipo D: têm como base cloreto de
potássio, grafite e resinas, só pode ser utilizado em metais, existem 20 tipos.
É de descarga lenta; extinção lenta; só é eficaz aplicado a curtas distâncias;
requer equipamento especial e pessoal especializado. Classe D (produtos específicos).
*Derivados Halogenados: são produtos químicos
resultantes de hidrocarbonetos halogenados. Comportam-se em relação ao fogo de
modo idêntico aos pós químicos secos, apagando por rotura da reacção em cadeia.
Empregam-se em fogos sólidos e líquidos, Classes A
e B.
*O Protocolo de Montereal
assinado em Setembro de 1987, regulamenta a produção e o consumo de substâncias
químicas capazes de enfraquecer o Ozono. A revisão deste protocolo em Novembro
de 1992 proíbe definitivamente a produção do Halon desde Janeiro de 1994, mas
não a sua utilização (gestão de stock). Todavia a produção pode ser autorizada
no caso de abastecimento de instalações ditas essenciais para a saúde, segurança
ou para a sociedade. Daí a referência a este produto!
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