Prof. Dr. György Miklós Böhm | ||||||||||||||||||||||||||||
Quem desejar entender a poluição, tem que ter
algumas noções sobre toxicidade, limites de
tolerância e padrões de qualidade.
Aspectos Gerais da Toxicidade
A toxicidade de uma substância geralmente não é
um fenômeno simples, linear. Vejamos o oxigênio,
por exemplo:
A falta absoluta de oxigênio no ar é mortal ao
organismo humano. A medida que aumenta sua
concentração na atmosfera, as possibilidades de
sobrevivência crescem, a partir de um certo
momento cessa o perigo de vida e existem apenas
sintomas de oxigenação deficiente. Ao continuar
a subida da concentração, os níveis de oxigênio
permitirão condições ótimas de metabolismo e,
portante, de saúde. Este equilíbrio ocorre
quando há 21% de oxigênio na atmosfera. Poderia
se pensar que o aumento da concentração desse
gás seria sempre favorável ao organismo mas isso
está longe da realidade. Se o oxigênio
continuasse a aumentar na atmosfera, teríamos
desconfortos no princípio, depois lesões
pulmonares que se traduziriam em hemorragias
fatais quando a concentração de oxigênio
chegasse a 100 %!
Limite de Tolerância
Limite de tolerância (LT, que muitas vezes
aparece como TLV, do inglês: "treshold limit
values"): é um conceito fundamental para o
direito trabalhista. Através de estudos
exaustivos, procurou-se estabelecer o limite
compatível com a salubridade do ambiente em que
vive o trabalhador, para as mais diversas
substâncias . A nossa legislação usa valores
para jornadas de 48 horas semanais. Portanto, se
o LT for 39 ppm para um determinado poluente
(caso do CO), isso significa que em nenhum
momento aquela substância deve ultrapassar 39
ppm no ambiente em que operários atuam por 48
horas semanais. O LT pode ser expresso em ppm
(uma parte de gás para um milhão de partes de
ar) ou mg/ m³ (mg de gás por metro cúbico de
ar).
Vejamos os valores do LT para os poluentes que
mais interessam:
Notem-se os valores do ozônio e do aldeído
acético: 0,08 ppm e 78 ppm, respectivamente.
Portanto, a toxicidade dessas substâncias varia
enormemente.
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Poluição Atmosférica Limites de Tolerância
O CANTEIRO DE OBRAS
A organização do
canteiro de obra é fundamental para evitar desperdícios de tempo, perdas de materiais e
mesmo defeitos de execução e falta de qualidade final dos serviços realizados. Apesar
de existência da NR (Norma Regulamentadora) 18, elaborada em conjunto por construtoras,
trabalhadores e governo, estabelecer diretrizes e exigências diversas, essas regras ainda
são pouco adotadas. As principais etapas são:
PLANEJAMENTO DO CANTEIRO
Com a planta do terreno em mãos, demarca-se o local de implantação da casa. Com a ajuda do arquiteto e construtor, define-se onde devem ficar o barracão de alojamento e o depósito de materiais e ferramentas. Observar a melhor posição também para a chegada de caminhões, lembrando que o descarregamento de materiais pode ser feito por suas laterais ou por basculamento de caçamba. Para os materiais a granel, como areia e pedra, é preciso determinar um local (baia) que não atrapalhe o desenvolvimento do trabalho, mas que seja de fácil acesso e evite desperdícios.
ÁGUA À DISPOSIÇÃO
O uso da água é intensivo para preparar materiais no canteiro. Ela serve também para a higiene dos trabalhadores e deve estar disponível em abundância. Se a obra não contar com rede pública de abastecimento, que exigirá a instalação de um cavalete de entrada com registro, é preciso providenciar um poço, prevendo-se uma bomba ou somente um sarrilho para retirar a água. Lembrar ainda que o uso sanitário da água gera esgotos. Se não houver coleta de rede pública, será necessária uma fossa.
PREPARAÇÃO DA EXECUÇÃO
Quanto mais planejado, melhor será o desempenho dos serviços. Por isso, é importante definir com os construtores as estratégias para realizar os trabalhos no canteiro: se serão usadas ferramentas próprias ou se elas estão incluídas nos custos de execução; se haverá necessidade de alugar escoramentos ou comprar madeira para andaimes; se os trabalhadores precisarão de equipamentos de proteção individual obrigatórios por lei, além de várias outras providências.
ESPAÇOS ADEQUADOS E SEGUROS
Uma obra pode demorar mais de seis meses até ser capaz de abrigar dentro dela os alojamentos dos trabalhadores. Durante o período de construção, as únicas instalações fechadas serão a do barracão, geralmente construído de madeira. Ele deverá ter três divisões internas, sendo uma para alojamento de trabalhadores (alguns condomínios fechados não permitem que funcionários da obra durmam no local), outra para as instalações sanitárias e mais uma para guardar materiais e ferramentas. Não esquecer de deixar um espaço para guardar ferramentas de terceiros, pois, no caso de sumirem, o encargo da reposição é do proprietário da obra.
TRANSPORTE INTERNO
É preciso pensar no fluxo de materiais pela obra, prevendo os trajetos feitos pelos carrinhos de mão e giricas (espécie de carrinho que carrega mais material); quais os serviços que poderão causar conflitos quando excutados simultaneamente; e se o estoque de materiais de acabamento não será afetado pelo tráfego de pessoas e materiais.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
É necessário esquecer as gambiarras e os fios elétricos pendurados no ambiente de trabalho, nada seguros. Não custa exigir cuidado nesse tipo de instalação, desde a entrada de energia no terreno até a sua distribuição e iluminação das frentes de trabalho. Deve-se procurar saber se existem equipamentos que exigem instalações elétricas mais sofisticadas.
TAPUMES
Algumas prefeituras e condomínios exigem que as obras sejam cercadas por tapumes, uma providência necessária, sobretudo se houver crianças perto da construção, e que sempre representa uma medida de prevenção contra roubos e depredações. Não se deve esquecer de considerar essa hipótese na discussão preliminar com seu construtor, incluindo os custos na planilha para não ser surpreendido com gastos extras.
Fonte: Revista Arquitetura &
Construção - set/95.PLANEJAMENTO DO CANTEIRO
Com a planta do terreno em mãos, demarca-se o local de implantação da casa. Com a ajuda do arquiteto e construtor, define-se onde devem ficar o barracão de alojamento e o depósito de materiais e ferramentas. Observar a melhor posição também para a chegada de caminhões, lembrando que o descarregamento de materiais pode ser feito por suas laterais ou por basculamento de caçamba. Para os materiais a granel, como areia e pedra, é preciso determinar um local (baia) que não atrapalhe o desenvolvimento do trabalho, mas que seja de fácil acesso e evite desperdícios.
ÁGUA À DISPOSIÇÃO
O uso da água é intensivo para preparar materiais no canteiro. Ela serve também para a higiene dos trabalhadores e deve estar disponível em abundância. Se a obra não contar com rede pública de abastecimento, que exigirá a instalação de um cavalete de entrada com registro, é preciso providenciar um poço, prevendo-se uma bomba ou somente um sarrilho para retirar a água. Lembrar ainda que o uso sanitário da água gera esgotos. Se não houver coleta de rede pública, será necessária uma fossa.
PREPARAÇÃO DA EXECUÇÃO
Quanto mais planejado, melhor será o desempenho dos serviços. Por isso, é importante definir com os construtores as estratégias para realizar os trabalhos no canteiro: se serão usadas ferramentas próprias ou se elas estão incluídas nos custos de execução; se haverá necessidade de alugar escoramentos ou comprar madeira para andaimes; se os trabalhadores precisarão de equipamentos de proteção individual obrigatórios por lei, além de várias outras providências.
ESPAÇOS ADEQUADOS E SEGUROS
Uma obra pode demorar mais de seis meses até ser capaz de abrigar dentro dela os alojamentos dos trabalhadores. Durante o período de construção, as únicas instalações fechadas serão a do barracão, geralmente construído de madeira. Ele deverá ter três divisões internas, sendo uma para alojamento de trabalhadores (alguns condomínios fechados não permitem que funcionários da obra durmam no local), outra para as instalações sanitárias e mais uma para guardar materiais e ferramentas. Não esquecer de deixar um espaço para guardar ferramentas de terceiros, pois, no caso de sumirem, o encargo da reposição é do proprietário da obra.
TRANSPORTE INTERNO
É preciso pensar no fluxo de materiais pela obra, prevendo os trajetos feitos pelos carrinhos de mão e giricas (espécie de carrinho que carrega mais material); quais os serviços que poderão causar conflitos quando excutados simultaneamente; e se o estoque de materiais de acabamento não será afetado pelo tráfego de pessoas e materiais.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
É necessário esquecer as gambiarras e os fios elétricos pendurados no ambiente de trabalho, nada seguros. Não custa exigir cuidado nesse tipo de instalação, desde a entrada de energia no terreno até a sua distribuição e iluminação das frentes de trabalho. Deve-se procurar saber se existem equipamentos que exigem instalações elétricas mais sofisticadas.
TAPUMES
Algumas prefeituras e condomínios exigem que as obras sejam cercadas por tapumes, uma providência necessária, sobretudo se houver crianças perto da construção, e que sempre representa uma medida de prevenção contra roubos e depredações. Não se deve esquecer de considerar essa hipótese na discussão preliminar com seu construtor, incluindo os custos na planilha para não ser surpreendido com gastos extras.
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DIREITO DE RECUSA DO EMPREGADO
O direito de recusa é uma ferramenta de segurança que assegura ao
trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por considerar
que ela envolve grave e iminente risco para sua segurança, saúde e/ou de
outras pessoas.
Ou seja, o empregado que não se sentindo seguro em iniciar ou continuar
uma tarefa por julgar haver risco grave e iminente de acidente, comunica
ao seu supervisor ou a chefia imediata para que haja a interrupção
temporária da tarefa até que se elimine ou minimize os riscos no
ambiente de trabalho; Este supervisor ou fiscal analisa junto com o
empregado a procedência do questionamento utilizando as ferramentas de
análise disponíveis, (Procedimento Operacional, Boas Práticas, Etc.).
Havendo concordância de que a tarefa pode ser executada sem risco de
acidente, esta é reiniciada com segurança.
Se for observado que é necessária medida corretiva / preventiva, esta
deverá ser providenciada antes de se iniciar ou recomeçar a tarefa. Não
havendo concordância, o empregado deve interromper o trabalho e
comunicar ao gerente de área para que seja tomado as medidas cabíveis ao
caso.
Já o gerente da área em conjunto com o supervisor / chefia imediata e o
empregado analisam a situação novamente e concluem sobre a procedência
da recusa e, providenciam as medidas necessárias para corrigir a
situação e dar continuidade as atividades com a devida segurança ou que
outra forma de procedimentos seguros sejam adotados.
O que é riscos mecanicos
Riscos mecânicos são aqueles que podem comprometer a segurança dos
trabalhadores no seu ambiente de trabalho. Má organização de máquinas,
equipamentos e ferramentas mal conservadas e sem manutenção, instalações
elétricas em mau estado, fatores psicológicos dos colaboradores, falta
de informação e treinamento, dentre outros fatores que,
imperceptívelmente aos olhos do trabalhador, podem acarretar em sérios
acidentes.
http://www.conscienciaprevencionista.com.br/upload/arquivo_download/1962/PREVEN%C3%87%C3%83O%20OFICINA%20MECANICA%20-%20RISCOS.pdf
http://www.sesmt.com.br/portal/downloads/sesmt/diversos/riscos_mecanicos_20100725.pdf
http://www.conscienciaprevencionista.com.br/upload/arquivo_download/1962/PREVEN%C3%87%C3%83O%20OFICINA%20MECANICA%20-%20RISCOS.pdf
http://www.sesmt.com.br/portal/downloads/sesmt/diversos/riscos_mecanicos_20100725.pdf
O que é Risco Ergonômico
Risco Ergonômico é um dos tipos de riscos que possa afetar a integridade
física ou mental do trabalhador. Existem os ricos Físicos, Químicos,
Biológicos e Ergonômicos. Dentro dos riscos ergonômicos está a má
postura, manuseio de pêsos, movimentos repetitivos, organização do
trabalho (demanda, cobranças, exploração, abuso,...), turnos de
trabalho, ritmo acelerado etc..
http://pt.scribd.com/doc/7333390/Exemplos-de-Riscos-Ergonomicos-I
http://www.omnigrafica.com.br/omnigrafica/upload/conteudo/Portugues/office_ergo_port.pdf
http://www.cro-rj.org.br/biosseguranca/Manual%20Biosseguranca%20praticas%20corretas.pdf
http://www.restaurabr.org/siterestaurabr/ARC_Vol_3/TRABALHO%20SENTADO%20RISCOS%20ERGONOMICOS%20PARA%20PROFISSIONAIS%20DE%20BIBLIOTECAS%20ARQUIVOS%20E%20MUSEUS%20johnson%20de%20brito%20gleice%20da%20cruz.pdf
http://pt.scribd.com/doc/7333390/Exemplos-de-Riscos-Ergonomicos-I
http://www.omnigrafica.com.br/omnigrafica/upload/conteudo/Portugues/office_ergo_port.pdf
http://www.cro-rj.org.br/biosseguranca/Manual%20Biosseguranca%20praticas%20corretas.pdf
http://www.restaurabr.org/siterestaurabr/ARC_Vol_3/TRABALHO%20SENTADO%20RISCOS%20ERGONOMICOS%20PARA%20PROFISSIONAIS%20DE%20BIBLIOTECAS%20ARQUIVOS%20E%20MUSEUS%20johnson%20de%20brito%20gleice%20da%20cruz.pdf
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Perdas com Acidente de Trabalho
By Nestor Waldhelm
Neto | quarta-feira, 19 de outubro de 2011 | Acidente de trabalho 3
Comments
Para a família da vítima
Com tudo isso está mais do que provado, prevenir é muito melhor!
Que Deus nos abençoe!
Em
caso de acidente de trabalho com vítima todos perdem, vamos ver os tipos de
perdas:
Para o trabalhador
Para o trabalhador
-Perda
de credibilidade no emprego;
-Perda de oportunidade de promoção, ou aumento de
salário;
-Sofrimento
físico;
-Incapacidade para o trabalho, temporária ou
permanente;
-Menos dinheiro em casa.
Para a Empresa
-Gastos com primeiros socorros e transporte do
acidentado;
-Tempo perdido, outros funcionários terão parar para
socorrer o acidentado, e os funcionários gastam tempo comentando o
ocorrido;
-Terá que pagar os primeiros quinze dias após o
afastamento;
-Gastos com contratação de
um substituto para o funcionário que se acidentou;
-Prejuízos materiais, e com pagamento de indenizações;
-Má fama no meio empresarial (hoje as empresas que tem muito acidente de trabalho ficam mal vista no mercado e perdem clientes).
-Prejuízos materiais, e com pagamento de indenizações;
-Má fama no meio empresarial (hoje as empresas que tem muito acidente de trabalho ficam mal vista no mercado e perdem clientes).
Para a família da vítima
-Dificuldade
financeira;
-Incomodo geral. Pois
terão que ajudar o acidentado que está incapaz de se cuidar;
-Gastos com compra de
remédio, tratamento, locomoção...
-Dor emocional em relação
ao parente que está inválido, ou enfermo. Muitos filhos de acidentados
que ficaram inválidos ou faleceram, acabam entrando no mundo da prostituição ou
do crime para compensar a falta de dinheiro, do pai ou mãe que sustentava o
lar
Para o
Governo
-Perda de mão de obra
produtiva, temporária ou permanentemente;
-Mais gente dependendo do
dinheiro do INSS;
-Menos dinheiro
recebido de contribuinte pelo INSS, o que contribui para o aumento saldo
vermelho.Com tudo isso está mais do que provado, prevenir é muito melhor!
Que Deus nos abençoe!
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