sábado, 28 de abril de 2012

Uso de Lixadeira ou Esmerilhadeira


01 Maio 2009

 


As lixadeiras ou esmerilhadeiras são equipamentos portáteis destinados ao corte e desbaste de peças. As rotações mais elevadas vão de 8000 a 14000 rpm.

No treinamento o operador deve adquirir informações sobre a construção (características técnicas) do equipamento e desenvolver habilidade no uso do mesmo.

Os serviços com o uso de esmerilhadeiras devem se protegidos com biombos, tapume ou cabana de lona incombustível para evitar a projeção de fagulhas que podem alcançar um raio de quatro metros, ou até fagulhas que venham atingir pessoas.

A esmerilhadeira deve ser inspecionada regularmente por pessoa qualificada.
O cabo elétrico não pode ter emendas nem sinais de defeito ou desgaste da parte isolante e deve estar disposto em local protegido de abrasão, alta temperatura e área de circulação e possuir plug industrial.

A máquina deve possuir em sua carcaça informação sobre a voltagem e a rotação. Estas informações têm que estar preservadas e em local visível, isto evita que ela seja ligada em voltagem inadequada e que se use um disco com capacidade de rotação menor que a rotação alcançada pela esmerilhadeira.



No acidente com esmerilhadeira, quase que em sua totalidade, quem provoca a lesão e o disco.Isso mostra que o cuidado com essa peça tem que ser muito grande.

Vamos aos cuidados com o disco:
O primeiro passo é escolher o disco correto

O disco é especificado para determinada rotação. No caso, a capacidade de rotação do disco, que vem impressa no mesmo, tem que ser superior a rotação da esmerilhadeira. Caso contrário, ele não vai suportar e vai se romper. Esse é um item importantíssimo e o usuário deve ter esse conhecimento.

Os discos são específicados:

- Para Corte: Espessura menor ou;
- Para Desbaste: Espessura maior.
- O disco também é específicado para o tipo de material:
AÇO CARBONO; AÇO INOX , ETC.

Isto tem que ser observado pois além do risco de ruptura de disco usar em materiais diferentes contamina as peças acelerando processos de oxidação.

Sua fixação na esmerilhadeira também é muito importante.

-Tem que ser usada a chave apropriada. Usar outra ferramenta danifica a peça de fixação de esmerilhadeira além de fragilizar o disco.

-O diâmetro interno do disco tem que ser compatível com o eixo da esmerilhadeira. Se for menor não entra e se for maior o disco fica fora de centro;

-Não pode haver ferrugem no anel metálico do orifício de fixação do disco, trincas e desgaste na fibra lateral, tem também que estar no prazo de validade.

Discos não podem ficar espalhados sobre bancadas ou outros locais (mesmo os que estão sendo utilizados), nesta condições estão expostos a avaria mecânica ou outras avarias que causam a sua fragilização. Guardar em local adequado.

Local de Trabalho

As bancadas devem ter entre 1,0 e 1,1 metro de altura, para oferecer conforto e segurança.

A esmerilhadeira deve repousar sobre a bancada ou qualquer superfície, com o disco voltado para cima sem contato com peças ou pessoas para evitar acidente se for ligada indevidamente. A posição da foto acima provoca fragilização ou avaria do disco.

Ângulo de Utilização:

Executando um corte:
- O disco tem que estar a um ângulo de 90º em relação a peça.

Executando um desbaste:
- O ângulo do disco varia entre 30 e 45º.

CUIDADOS BÁSICOS:- Cuidado com o comprimento da haste fora do rebolo.
- Certique-se de que a peça a ser esmerilhada esteja posicionada e bem fixa.
- È de fundamental importância que a máquina esteja em perfeitas condições de uso, caso contrário chame a manutenção. ( Não tente consertá-la ).
- A rotação ( RPM ) da máquina deve estar indicada na mesma, para que seja usado um rebolo ou disco compatível com sua velocidade.
- NUNCA; Use rebolo ou disco numa velocidade superior à aquela especificada em seu rótulo.
- NUNCA; Aperte demasiadamente a porca de fixação do rebolo, pois normalmente ele é auto-atarrachante.
- Verifique se os flanges são de diâmetros iguais, se estão com a face de contato limpa, plana e perpendicular ao eixo porta rebolo.
- NUNCA; Trabalhe com a máquina, sem que a capa protetora esteja devidamente posicionada e fixada (Protegendo o operador).
- NUNCA; Fique em frente ao rebolo, no primeiro instante que ligar a máquina.
- NUNCA; Utilize disco de corte para desbastar lateralmente,
- NUNCA; Utilize Lixadeiras como ferramenta de afiação.
- NUNCA; Force demasiadamente o rebolo ou disco de modo que haja travamento da peça.
- NUNCA; Bata com o rebolo na peça durante a operação.
- Caso o equipamento ( esmerilhadeira ou rebolo ) caia no chão, troque imediatamente o rebolo, ele pode estar trincado.
- NUNCA; Efetue a troca do abrasivo antes de desplugar o cabo no conversor/tomada.
- NUNCA; Utilize rebolos já montados/utilizados anteriormente, sem executar todos os testes como os realizados em rebolos novos.
- SEMPRE; Verificar o estado de conservação do anel de borracha, a cada rebolo que for montado.
- SEMPRE; Faça o teste de som no rebolo, assim como observar o prazo de validade do mesmo antes de montá-lo na máquina.
- SEMPRE; Deixe que o rebolo montado pela primeira vez, gire livremente por um minuto, antes de usá-lo.
- SEMPRE; Verificar as flanges de fixação dos abrasivos
- SEMPRE; Use a capa protetora cobrindo pelo menos metade do rebolo. se não estiver em condições, deverá ser substituída imediatamente. Caso haja necessidade de diminuição ou alteração da configuração original, a chefia deverá analisar / aprovar, tal alteração, retornando imediatamente após o uso à configuração original..
- SEMPRE; Que for plugar o cabo no conversor, CERTIFIQUE-SE antes se a chave da máquina está desligada.
- SEMPRE; Use a chave adequada para apertar ou desapertar o rebolo ou disco.
- Periodicamente deve se fazer um check-up na rotação do eixo da máquina para garantir se o RPM não está acima da máxima permitida.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

REGISTRO PROFISSIONAL DO TECNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO



Conforme informações colhidas do site do Ministério do Trabalho, segue abaixo informações para Registro do Técnico de Segurança do Trabalho.

TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (Lei 7.410/85; Decreto 92.530/86; Portaria Nº. 262, de 29/05/2008, D.O.U de 30/05/2008)
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
· 02 (duas) vias de requerimento* devidamente preenchidas (legíveis e sem rasuras) ;
· Cópia autenticada (ou Original e Cópia) da Cédula de Identidade (RG);
· Cópia autenticada (ou Original e Cópia) do Comprovante do Cadastro de Pessoa Física (CPF);
· Cópia autenticada (ou Original e Cópia) do número, série e qualificação civil da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
· Cópia autenticada (ou Original e Cópia) da Certidão de Casamento (se houver alteração de nome);
· Cópia autenticada (ou Original e Cópia) de Comprovante de Residência (conta de água, luz ou telefone);
· Cópia autenticada (ou Original e Cópia) do Diploma (para registro DEFINITIVO) OU do Histórico Escolar com Certificação de Conclusão + Termo de Compromisso* (para registro PROVISÓRIO) do Curso Técnico em Segurança do Trabalho de nível médio;
· Carteira de Trabalho para a anotação do registro.

(*) requerimento e termo de compromisso – será fornecido no próprio posto do Ministério do Trabalho.

Juntando todo os documentos acima, será aberto um protocolo junto ao Posto do Ministério do Trabalho e após analise dos documentos (30 dias), será liberado o registro Provisório ou Definitivo (conforme o caso), na Carteira Profissional do solicitante.
 
Caso Registro Provisório, será dado o prazo de um ano, para ser feito o Registro Definitivo, caso expire o prazo, será necessário fazer todo o processo inicial.
 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Taylor e Fayol

FREDERICK WINSLOW TAYLOR
(Administração Científica - 1911)
Retrato de Taylor
PRIMEIRO PERÍODO
Taylor iniciou suas experiências e estudos pelo trabalho do operário e, mais tarde, generalizou as suas conclusões para a Administração geral: sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima e das partes para o todo.
O primeiro período de Taylor corresponde à época da publicação do seu livro Shop Management (Administração de Oficinas) (1903) onde se preocupa exclusivamente com as técnicas de racionalização do trabalho do operário, através do Estudo de Tempos e Movimentos (Motion-Time Study).
Claude S. Geoge Jr., salienta em essência, o que procurou dizer em Shop Management foi que:
1. O objetivo de uma boa Administração era pagar salários altos e ter custos unitários de produção.
2. Para realizar esse objetivo, a Administração tinha de aplicar métodos científicos de pesquisa e experimento para o seu problema global, a fim de formular princípios e estabelecer processos padronizados que permitissem o controle das operações fabris.
3. Os empregados tinham de ser cientificamente colocados em serviços ou postos em que os materiais e as condições de trabalho fossem cientificamente selecionados, para que as normas pudessem ser cumpridas.
4. Os empregados deviam ser cientificamente adestrados para aperfeiçoar suas aptidões e, portanto, executar um serviço ou tarefa de modo que a produção normal fosse cumprida.
5. Uma atmosfera de íntima e cordial cooperação teria de ser cultivada entre a Administração e os trabalhadores, para garantir a continuidade desse ambiente psicológico que possibilite a aplicação dos outros princípios por ele mencionados.

SEGUNDO PERÍODO
O segundo período de Taylor corresponde à época da publicação de seu livro Princípios da Administração Científica (1911), quando concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser logicamente acompanhada de uma estruturação geral da empresa e que tornasse coerente a aplicação dos seus princípios. Nesse segundo período, desenvolveu os seus estudos sobre a Administração geral, a qual denominou Administração Científica, sem deixar contudo sua preocupação com relação à tarefa do operário.
Taylor assegurava que as indústrias que as indústrias de sua época padeciam de males que poderiam ser agrupados em três fatores:
1. Vadiagem sistemática por parte dos operários, que reduziam propositadamente a produção a cerca de um terço da que seria normal, para evitar a redução das tarifas de salários pela gerência.
Há três causas determinantes da vadiagem no trabalho, que são:
• o erro que vem de época imemorial e quase universalmente disseminado entre os trabalhadores, de que o maior rendimento do homem e da máquina terá como resultante o desemprego de grande número de operários;
o sistema defeituoso da Administração, comumente em uso, que força os operários à ociosidade no trabalho, a fim de melhor proteger os seus interesses;
os métodos empíricos ineficientes, geralmente utilizados em todas as empresas, com os quais o operário desperdiça grande parte do seu esforço e do seu tempo.
2. Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização.
3. Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho.
De acordo com Taylor, a implantação da Administração Científica deve ser gradual e obedecer a um certo período de tempo, para evitar alterações bruscas que causem descontentamento por parte dos empregados e prejuízos aos patrões. Essa implantação requer um período de quatro a cinco anos para um progresso efetivo.

ADMINISTRAÇÃO COMO CIÊNCIA
Para Taylor. os elementos da Administração Científica são:
1. estudo de tempo e padrões de produção;
2. supervisão funcional;
3. padronização de ferramentas e instrumentos;
4. panejamento das tarefas;
5. o princípio da exceção;
6. a utilização da régua de cálculo e instrumentos para economizar tempo;
7. fichas de instruções de serviço;
8. a idéia de tarefa, associada a prêmios de produção pela sua execução eficiente;
9. sistemas para classificação dos produtos e do material utilizado na manufatura;
10. sistema de delineamento da rotina de trabalho.

ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO
A tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos em todos os ofícios recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT).
Para Taylor, o operário não tem capacidade, nem formação, nem meios para analisar cientificamente o seu trabalho e estabelecer racionalmente qual o método ou processo mais eficiente. Geralmente, o supervisor comum deixava ao arbítrio de cada operário a escolha do método ou processo para executar o seu trabalho, para encorajar sua iniciativa. Porém, com a Administração Cientifica ocorre uma repartição de responsabilidades: a administração (gerência) fica com o planejamento (estudo minucioso do trabalho do operário e o estabelecimento do método de trabalho) e a supervisão (assistência contínua ao trabalhador durante a produção), e o trabalhador fica com a execução do trabalho, pura e simplesmente.

PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE TAYLOR
Para Taylor, a gerência adquiriu novas atribuições e responsabilidades descritas pelos quatro princípios a seguir:
1. Principio de Planejamento: substitui no trabalho o critério individual do operário, a improvisação e a atuação empírica-prática, pelos métodos baseados em procedimentos científicos. Substituir a improvisação pela ciência, através do planejamento.
2. Princípio do preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. Além do preparo da mão-de-obra, preparar também as máquinas e equipamentos de produção, bem como o arranjo físico e a disposição racional das ferramentas e materiais.
3. Princípio do Controle: controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores, para que a execução seja a melhor possível.
4. Princípio da Execução: distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada.

CONCLUSÃO SOBRE TAYLOR
No início sua preocupação era tentar eliminar o desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias americanas e elevar os níveis de produtividade através de métodos e técnicas de engenharia. Ele utilizava técnicas que eram centradas do operário para a direção, através do estudo de tempos e movimentos, da fragmentação das tarefas e na especialização do trabalhador reestruturava a fabricação e com os conceitos de gratificações por produção incentivava o operário a produzir mais.
Só que não adiantava racionalizar o trabalho do operário se o supervisor, o chefe, o gerente, o diretor continuavam a trabalhar dentro do mesmo empirismo anterior.
Contudo a Administração Científica tinha diversos defeitos dentre eles: o mecanicismo de sua abordagem (teoria da máquina), a superescalização que robotiza o operário, a visão microscópica do homem tomando isoladamente e como parte da maquinaria industrial, a ausência de qualquer comprovação científica de suas afirmações e princípios, a abordagem incompleta envolvendo apenas a organização formal, a limitação do campo de aplicação à fábrica, omitindo o restante da vida de uma empresa, a abordagem eminentemente prescritiva e normativa e tipicamente de sistema fechado.
Mesmo assim, essas limitações e restrições não apagam o fato de que Administração Científica foi o primeiro passo concreto da Administração rumo a uma teoria administrativa Foi Taylor que implantou diversos conceitos que até hoje o utilizamos na Administração isso fica explícito no parágrafo de Administração Como Ciência.


HENRI FAYOL

(Teoria Clássica Administrativa - 1916)

Retrato de Fayol
AS 6 FUNÇÕES BÁSICAS DA EMPRESA
Fayol parte da proposição de que toda empresa pode ser dividida em seis grupos:
1. Funções Técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa;
2. Funções Comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação.
3. Funções Financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.
4. Funções de Segurança, relacionadas com a proteção e preservação de bens.
5. Funções Contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.
6. Funções Administrativas, relacionadas com a integração da cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas.

CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
A Administração não é senão uma das seis funções, cujo ritmo é assegurado pela direção. Mas ocupa tamanho lugar nas funções dos altos chefes que, as vezes, pode parecer que as funções administrativas estejam concentradas exclusivamente no topo da organização, o que não é verdade.

FUNÇÕES UNIVERSAIS DA ADMINISTRAÇÃO
1. Previsão: envolve avaliação do futuro e aprovisionamento em função dele. Unidade, continuidade, flexibilidade e previsão são os aspectos principais de um bom plano de ação.
2. Organização: proporciona todas as coisas úteis ao funcionamento da empresa.
3. Comando: leva a organização a funcionar. Seu objetivo e alcançar o máximo retorno de todas os empregados no interesse dos aspectos globais.
4. Coordenação: harmoniza todas as atividades do negócio, facilitando seu negócio e seu sucesso. Ela sincroniza coisas e ações em suas proporções certas e adapta os meios aos fins.
5. Controle: Consiste na verificação para certificar se todas as coisas acorrem em conformidade com o plano adotado, as instruções transmitidas e os princípios estabelecidos. O objetivo é localizar as fraquezas e erros no sentido de retificá-los e prevenir a ocorrência.

PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO PARA FAYOL
1. Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.
2. Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência, responsabilidade é uma conseqüência natural da autoridade. Ambos devem estar equilibradas entre si.
3. Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos.
4. Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única.
5. Unidade de direção: uma cabeça é um plano para cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo.
6. Subordinação de interesses individuais aos interesses gerais: os interesses gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares.
7. Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição.
8. Centralização: refere-se a concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização.
9. Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo. É o princípio de comando.
10. Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana.
11. Eqüidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal.
12. Estabilidade e duração (num cargo) do pessoal: a rotação tem um impacto negativo sobre a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer num cargo tanto melhor.
13. Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar seu sucesso.
14. Espírito de equipe: harmonia e união entre as pessoas são grandes forças para a organização.
A teoria Clássica concebe a organização em termos de estrutura, forma e disposição das partes que a constituem, além do inter-relacionamento entre as partes. Restringe-se apenas apenas aos aspectos da organização formal.
Para a Teoria Clássica, os aspectos organizacionais são analisadas de cima para baixo (da direção para execução) e do todo para as partes (da síntese para análise), exatamente ao contrário da abordagem da Administração Científica.

ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO PARA URWICK
1. investigação
2. previsão
3. planejamento
4. organização
5. coordenação
6. comando
7. controle

ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO PARA GULICK
1. planejamento (planning)
2. organização (organizing)
3. assessoria (staffing)
4. direção (directing)
5. coordenação (coordinating)
6. informação (reporting)

7. orçamento (budgeting)
Nos elementos da Administração (POSDCORD), Gulick aumentara o planejamento, organização, comando e coordenação mencionados por Fayol. Porém, os elementos staffing, reporting e budgeting são aparentemente novos. Na realidade, a organização para Fayol implica a constituição de duplo organismo material e social da empresa, o que contém o staffing de Gulick. O reporting participa da previsão e do controle de Fayol, simultaneamente, porquanto a fase preliminar da previsão se assenta na pesquisa e documentação, e a fase do controle envolve a apresentação dos dados e relatórios para a autoridade superior. O budgeting, na concepção moderna, é um instrumento, tanto de planejamento e previsão, quanto de controle.

CONCLUSÃO SOBRE FAYOL
As funções da empresa são repartidas em seis nas quais a Administrativas engloba as funções universais da Administração que são: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Essas funções também se estendem nas outras cinco esferas como uma técnica para estruturar a empresa.
Para Fayol a empresa é analisada em uma estrutura de cima para baixo.
Sua visão é mais gerencial com resultados finais na produção enquanto que a visão de Taylor é na produção e no operário para resultados na quantidade produtiva.
Fayol complementa a Administração Científica com a Teoria Clássica.
Nessa mesma linha de complementação estão Urwick e Gulick.

BIBLIOGRAFIA:
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO - Idalberto Chiavento - Makron Books - 4a. ed.
Autoria: Christian Grampola

domingo, 22 de abril de 2012

NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

DOOBJETIVO
DA CONSTITUIÇÃO

DA ORGANIZAÇÃO
5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes-CIPA- tem como objetivo a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

5.2- Devem constituir a CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento, as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras
instituições que admitam trabalhadores como empregados. (205.001-3/I4)

5.3- As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e às entidades que lhes tomem serviços, observadas as disposições estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores econômicos específicos. (205.002-1/ I4)

5.4- A empresa que possuir, em um mesmo município dois ou mais estabelecimentos, deverá garantir a integração das CIPAs e dos designados, conforme o caso, com o objetivo de harmonizar as políticas de segurança e saúde no trabalho.

5.5- As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de membros de CIPA ou designados, mecanismos de integração com objetivo de promover o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doenças

5.6- A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos. (205.004-8/ I2) decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a participação da administração da empresa.


ACIDENTE X PREVENÇÃO

Introdução

O que é acidente?
Se procurarmos a resposta em um bom dicionário, encontraremos – acontecimento imprevisto, casual ou não, ou então - acontecimento infeliz
que resulta em ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína etc.
Nesse sentido, é muito importante observar que um acidente não é simples
obra do acaso e pode trazer conseqüências indesejáveis. Em outras palavras:
acidentes podem ser previstos. E, se podem ser previstos, podem ser evitados!

"O que é Acidente do Trabalho" contribuição da Rafaela.

"O que é Acidente do Trabalho"
Conceito Legal.
É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte, perda ou redução permanente ou temporária da capacidade laboral para o trabalho.
Conceito Prevencionista.
É uma ocorrência não programada e não esperada, que interrompa ou interfira no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil, lesões nos trabalhadores ou danos materiais.

Tipos de Acidentes do Trabalho

Acidente Sem Lesão (SL)
Acidente Sem Perda de Tempo (SPT)
Acidente Com Perda de Tempo (CPT)
Acidente de trajeto
Acidente Sem Lesão (SL)
Todo acidente envolvendo máquinas, equipamentos, produtos e subprodutos, causando apenas perdas materiais sem lesionar pessoas.

Acidente Sem Perda de Tempo (SPT)

Todo acidente em que o acidentado, após receber o tratamento médico, retorna ao seu trabalho no mesmo dia ou no dia imediato ao acidente no horário regulamentar.
Acidente Com Perda de Tempo (CPT)

Todo acidente em que o acidentado, devido à gravidade da lesão não tem condições de reassumir o seu trabalho normal até o dia imediato ao do acidente.
Acidente de Trajeto
Todo acidente ocorrido com o funcionário durante o deslocamento de sua residência para a empresa, ou vice-versa, desde que o trajeto seja o habitual e não tenha sido alterado por interesse próprio.
 

2. ACIDENTE DE TRABALHO


2.1. CONCEITO PREVENCIONISTA
É qualquer ocorrência não programada, inesperada, que interfere e/ou interrompe o processo normal de uma atividade, trazendo, como conseqüência isolada ou simultânea, danos materiais e/ou lesões ao homem.

2.2. CONCEITO LEGAL (CLT)
É todo aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional, doença que cause a morte, a perda ou redução permanente ou temporária para o trabalho.
São considerados acidentes do trabalho, os acidentes ocorridos durante o horário de trabalho e no local de trabalho em consequência de agressão física, ato de sabotagem, brincadeiras, conflitos, ato de imprudência, negligência ou imperícia, desabamento, inundação e incêndio.


Também são acidentes de trabalho:
- Quando o empregado estiver executando ordem ou realizando serviço sob o mando do empregador;
- Em viagem a serviço da empresa;
- No percurso da residência para o local de trabalho;
- Do trabalho para a casa;
- Nos períodos de descanso, ou por ocasião da satisfação de necessidades fisiológicas, no local de trabalho.
- As doenças de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade.
Para leitura da CLT acesse o site
www.higieneocupacional.com.br

2.3. DIVISÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO
2.3.1. Acidente tipo ou típico
Este tipo de acidente é consagrado no meio jurídico, como definição do infortúnio do trabalho originado por causa violenta, ou seja, é o acidente comum, súbito e imprevisto.
Exemplos: batidas, quedas, choques, cortes, queimaduras, etc.
2.3.2. Doença do trabalho
É a alteração orgânica que, de um modo geral, se desenvolve em consequência da atividade exercida pelo trabalhador, o qual esteja sujeito a exposição a agentes ambientais tais como: ruído, calor, gases, vapores, microorganismos e, etc.
Exemplos: pneumoconioses, surdez ocupacional.
2.3.3. Acidente de trajeto
É o acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de trabalho ou vice-versa, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do empregado, em horários e trajetos compatíveis.
2.4. INCIDENTE
Quando ocorre um acidente sem danos pessoais. Para os profissionais prevencionistas é tão ou mais importante que o acidente com danos, pois indica uma condição de futuro acidente devendo, portanto, ser analisado, investigado e sugeridas medidas para evitar sua repetição.

2.5. CONSEQÜÊNCIAS DOS ACIDENTES
2.5.1. Para o indivíduo
Lesão, incapacidade, afastamento do trabalho, diminuição do salário, dificuldades no sustento da família e até morte.
2.5.2. Para a empresa
Tempo perdido durante e após o acidente, interrupção na produção, diminuição da produção pelo impacto emocional, danos às máquinas, materiais ou equipamentos, gastos com primeiros socorros,
gastos com treinamento para substitutos, atraso na produção e aumento de preço no produto final.

2.5.3. Para a nação
Acúmulo de encargos assumidos pela Previdência Social, aumento dos preços prejudicando o consumidor e a economia e aumento de impostos e taxas de seguro.
Segundo a FUNDACENTRO o custo com acidente no Brasil pode chegar a R$ 32 bilhões por ano.

3. DEFINIÇÕES BÁSICAS
3.1. DIAS PERDIDOS
São os dias em que o acidentado não tem condições de trabalho por ter sofrido um acidente que lhe causou uma incapacidade temporária. Os dias perdidos são contados de forma corrida, incluindo
domingos e feriados, a partir do dia seguinte ao acidente, até o dia da alta médica que também é considerado dia perdido.
A FUNDACENTRO é um portal governamental dedicado a saúde e segurança do trabalhador. Acesse
www.fundacentro.gov.br

3.2. DIAS DEBITADOS
Nos casos em que ocorre incapacidade parcial permanente ou incapacidade total permanente ou ainda a morte, aparecem os dias debitados. Eles representam uma perda, um prejuízo econômico que toma como base uma média de vida ativa do trabalhador calculada em 20 (vinte) anos ou 6000 (seis mil) dias. Para calcular os dias debitados usa-se uma tabela existente em Norma Brasileira da ABNT.

3.3. ACIDENTE SEM PERDA DE TEMPO OU
AFASTAMENTO

É aquele em que o acidentado, recebendo tratamento de primeiros socorros, pode exercer sua função normal no mesmo dia, dentro do horário normal de trabalho, ou no dia imediatamente seguinte ao do acidente, no horário regulamentado.
3.4. ACIDENTE COM PERDA DE TEMPO OU COM
AFASTAMENTO
É aquele que provoca a incapacidade temporária, permanente, ou morte do acidentado.

3.5. INCAPACIDADE TEMPORÁRIA
É a perda total da capacidade de trabalho, por um período limitado de tempo, nunca superior a um ano. É aquele em que o acidentado, depois de algum tempo afastado do serviço, devido ao acidente, volta ao mesmo, executando suas funções normalmente como o fazia antes do acidente.

3.6. INCAPACIDADE PARCIAL E PERMANENTE
É a diminuição, por toda a vida, da capacidade para o trabalho.

Fonte(s):

UFSM / RS


ACIDENTE DO TRABALHO

Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

A incidência do acidente do trabalho ocorre em 3 hipóteses:
Quando ocorrer lesão corporal;
Quando ocorrer perturbação funcional ou;
Quando ocorrer doença.
Consideram-se acidente do trabalho, as seguintes entidades mórbidas:
Doença Profissional – É desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
Doença do Trabalho –É desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.


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Conceito prevencionista de acidente de trabalho

Acidente de trabalho é qualquer ocorrência não programada, inesperada, que interfere ou interrompe o processo normal de uma atividade, trazendo como conseqüência isolada ou simultaneamente perda de tempo, dano material ou lesões ao homem.
Atividade Þ Risco Þ Resultado Þ Controle

Para estudar e prevenir acidentes, é necessário construir uma tabela:

Atividade
Risco Profissional
Resultado
Controle
Caminhar no lar
Tropeçar
Lesão, fratura
Sinalização, barreiras
Limpar vidro de janelas
Queda
Morte
Cinto, corda

O que causa um acidente?

Atitudes inseguras (indiferença às normas), ato inseguro (negligência, ignorância e má educação), imprudência e imperícia.

Tipos de risco

Operação (condições inseguras relativas aos processos operacionais) - Projeto e layout; maquinaria e equipamentos mecânicos, proteção dos pontos de operação das máquinas; instalação e equipamentos elétricos; ferramentas; manuseio de materiais; arranjo físico, ordem e limpeza; equipamento de proteção individual (EPI); ventilação e iluminação.

Controle: medidas preventivas, como circulação correta do pessoal e segurança nos processos industriais.

De ambiente (condições inseguras relativas ao ambiente) - Físicos: ruídos, vibrações mecânicas, temperaturas extremas, pressões anormais, radiações ionizantes e não-ionizantes, infravermelho, ultravioleta, laser, microondas. Químicos: sólidos, líquidos e gasosos, via resporatória, cutânea e digestiva. Biológicos: microorganismos (vírus, bactérias, parasitas, fungos, bacilos). Controle: ventilação, esterilização, higiene pessoal, de roupa e ambiente, controle médico permanente; Ergonômicos (aqueles relacionados com fatores biológicos, psicológicos inerentes à execução de atividades profissionais: é o ajustamento mútuo do homem e o seu trabalho, levando-se em conta aspectos biomecânicos, sensoriais, ambientais, psicológico e sociais, lesões por esforços repetitivos (LER)

Classificação dos contaminantes

Irritantes, asfixiantes, narcóticos, intoxicantes e sistêmicos.

Forma geral de prevenção

Medida de engenharia, treinamento e educação e medidas disciplinares.

Conceito legal de acidente de trabalho

Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte; ou a perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.

Seis Categorias de Acidentes no Trabalho


*por Tom Coelho


“Há dois tipos de pedestres: os rápidos e os atropelados.”
(Lord Thomas Robert Dewar)
Tenho ministrado palestras sobre prevenção de acidentes em grandes empresas por todo o Brasil. E na fase de personalização do trabalho, ao acessar as estatísticas de acidentes da companhia, tenho me surpreendido com a variada metodologia utilizada no mapeamento das ocorrências que pode, de forma consciente ou não, mascarar os dados, levando a conclusões inadequadas e comprometendo a qualidade das decisões tomadas.
Podemos classificar os acidentes em seis categorias:
1. Acidentes com perda de tempo: são aqueles que levam ao afastamento temporário ou permanente do trabalhador de suas funções para sua recuperação. Quando acontece um acidente com afastamento, o “placar” de segurança, painel posicionado geralmente na entrada das empresas ou de suas unidades fabris, é zerado, iniciando uma nova contagem.
2. Acidentes sem perda de tempo: são caracterizados por pequenas escoriações ou lesões, não levando ao afastamento da rotina de trabalho, demandando apenas primeiros socorros. Um corte no dedo, uma leve torção no pé provocada por um escorregão, são exemplos típicos.
3. Acidentes impessoais: tecnicamente são aqueles cuja caracterização independe de existir acidentado. Prefiro defini-los como ocorrências que provocam dano e/ou perda patrimonial. Uma colisão de veículo ou queda de um equipamento ilustram este conceito.
4. Incidentes ou quase acidentes: esta categoria congrega situações nas quais houve iminência de ocorrer um acidente. Por exemplo, uma pessoa transitando por uma área de movimentação de empilhadeiras que chega próximo de ser atingida, pois o operador não pode vê-la, mas que evita o acidente porque estava atenta.
5. Acidente de trajeto: ocorrem durante o deslocamento do trabalhador seja nas dependências da empresa, seja no trajeto de sua residência ao local de trabalho e vice-versa.
6. Doenças profissionais: são consideradas acidentes de trabalho quando produzidas ou desencadeadas pelo exercício da atividade laboriosa. Nesta categoria incluímos os DORT (distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho), dentre os quais os mais conhecidos são as LER (lesões por esforço repetitivo).
Esta classificação dos acidentes em categorias merece duas reflexões. A primeira, para a denominação “com ou sem perda de tempo”. Quando a utilizamos, estamos dando foco e relevância sobre um atributo técnico, o tempo perdido, denotando uma preocupação singular com a produção e não com o trabalhador. Pessoalmente, prefiro adotar como terminologia “com ou sem afastamento”, pois desta forma estamos transferindo a ênfase para um atributo humano.
A segunda reflexão reside nos chamados “quase acidentes”. Exatamente por eles não encerrarem um evento com qualquer dano, muitas vezes não são comunicados pelos trabalhadores e, quando o são, deixam de ser catalogados, malogrando as estatísticas reais da empresa. Os incidentes são particularmente importantes porque carregam consigo a semente da prevenção.
Assim, recomendo que você faça uma revolução na forma de registrar seus acidentes de trabalho. É provável que, num primeiro momento, os números apresentem um salto, especialmente devido aos incidentes. Mas esteja certo de que é a partir de informação qualificada que ações preventivas efetivas poderão ser implementadas.
Resgatando a frase que prefacia o texto, o atropelado poderá engrossar as estatísticas de acidentes com afastamento. Já o pedestre rápido possivelmente representará um caso de quase acidente. Por isso, eu incluiria um terceiro tipo de pedestre: o cauteloso, que com atenção e responsabilidade cruza a rua. Este é o que permanecerá íntegro. E vivo.

22/09/2006
Tom Coelho!, com formação em Economia pela FEA/USP, Publicidade pela ESPM/SP, especialização em Marketing pela MMS/SP e em Qualidade de Vida no Trabalho pela FIA-FEA/USP, é empresário, consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Infinity Consulting e Diretor Estadual do NJE/Ciesp. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br Este endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo .

sábado, 21 de abril de 2012

Implantação do Programa 5S: 5 questões sobre o 5S

 
Como iniciar a implantação da Qualidade Total em uma fábrica?
Resposta: Eu sugiro começar varrendo!
Kaoru Ishikawa (idealizador do Programa 5S)

1 – O que é o Programa 5S?
5 S é o programa básico para as empresas que desejam começar sua busca pela Qualidade Total, certificações ambientais e de Responsabilidade Social. Seu foco é gerar uma mudança no comportamento das pessoas em relação ao seu espaço de trabalho / convívio. Formatado no Japão por Kaoru Ishikawa, seus ótimos resultados nas empresas desse país estimularam a implantação do programa 5S, com sucesso, também no ocidente. Ele deve ser encarado como uma filosofia para se conquistar qualidade de vida, não só na empresa como também no dia-a-dia de cada um.
2 – Quais são as vantagens da implantação do Programa 5S nas empresas?
Com o 5S, as pessoas aprendem a organizar melhor o local onde trabalham, deixando-o mais saudável, seguro e agradável. Assim evita-se o desperdício (de tempo e de material), o estresse e os acidentes de trabalho, e ganha-se eficiência, mais espaço de circulação, racionalização no uso de documentos e processos, melhora nos relacionamentos pessoais e maior qualidade de vida.
3 – Por que o programa se chama 5S?
Porque em japonês cada etapa desse programa começa com a letra S:
Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke.
Para não perder a ligação com o nome do programa 5S original, ele foi traduzido para o português como 5 Sensos:
Senso de Utilização, Senso de Ordenação, Senso de Limpeza, Senso de Saúde e Higiene e por último o Senso de Disciplina.
Em alguns países, como na Inglaterra, ele é chamado de Housekeeping.
4 – O que significa cada um dos 5 Sensos?
1º S – Utilização: nesta etapa todos devem separar tudo o que for útil do inútil. Só deve permanecer no local de trabalho o que cada um realmente for utilizar. O restante deve ser separado e encaminhado para ser reutilizado, reciclado, doado, vendido ou descartado.
2º S – Ordenação: tudo o que foi considerado útil deve ser organizado e guardado em seu devido lugar, de forma adequada, etiquetado e ordenado para ser facilmente acessado quando necessário.
3º S – Limpeza: o local de trabalho e tudo o que nele existe deve ser mantido limpo. A organização auxilia na hora da limpeza.
4º S – Saúde e Higiene: tudo deve ser planejado para que não gere acidentes (Ex.: retirar obstáculos na passagem de pessoas, cuidado com ligações elétricas, correta utilização de EPI´s). O local deve ser bem iluminado e ventilado para que o ambiente possa ser saudável para o corpo e para a mente. As pessoas devem cuidar de sua própria higiene também!
5º S – Disciplina: é o mais importante e também o mais difícil da implantação! É conservar tudo o que se conquistou até o 4º S. É aderir a essas idéias e levá-las para fora da empresa e transformar também a sua casa, a sua escola, enfim, todos os locais que permitam essa mudança. É transformar o programa 5S em um hábito.
5 – Quais as 5 dicas básicas para a implantação do Programa 5S nas empresas?
1 – Comprometimento: prazos devem ser definidos para a conclusão de cada etapa do programa e todos devem estar comprometidos em assumir uma nova atitude. Cada um, melhor do que ninguém, sabe quais as mudanças que precisam ser feitas em seu próprio ambiente. Deve haver liberdade e encaminhamento para as sugestões de melhoria que surgirem.

2 – Comunicação: o ideal é trabalhar uma campanha de comunicação interna de impacto, motivadora e de fácil assimilação. As pessoas precisam entender qual a essência do programa e a simplicidade de sua filosofia, que pode ser aplicada em qualquer lugar. Precisam ser sensibilizadas em relação ao ganho em qualidade de vida com a implantação do programa 5S.

3 – Adesão exemplar: é importante que todos, de todas as escalas da hierarquia, participem, demonstrem interesse e respeito ao programa. O exemplo vem de cima.

4 – Fazer bem feito: o senso seguinte só deverá ser iniciado quando o anterior estiver totalmente concluído. O prazo é importante mas o resultado é muito mais!

5 – Motivação pelo sucesso: cada etapa conquistada deve ser comemorada!
Ilustração da História em Quadrinhos "Programa 5s - A Caminho da Qualidade!"
Como iniciar a implantação da Qualidade Total em uma fábrica?
Resposta: Eu sugiro começar varrendo!
Kaoru Ishikawa (idealizador do Programa 5S)


Dicas para se manter motivado no trabalho

Trabalhar é necessário, e só conseguimos fazer um bom trabalho quando estamos motivados para isso. Pensando nisso, estou postando essas dicas de motivação no trabalho. Leia e descubra o lado bom e agradável de trabalhar.

Trabalhe com alegria

Você já parou para pensar que trabalhar é uma coisa boa? Se não, me responda, quando estava desempregado ficava feliz por isso?

Pois é, trabalhar é bom e importante, se não fosse verdade ninguém procuraria emprego!

Seja feliz por estar empregado. Tem muita gente que está triste por falta de emprego. Gostaria de se juntar a eles... Acho que não, então agradeça a Deus por ter um trabalho, e se alegre por isso!

Faça um excelente trabalho

Quando você faz um trabalho excelente mesmo que ninguém o elogie saberá que foi além das expectativas, e certamente isso te trará ainda mais motivação para trabalhos ainda melhores.

Lembre-se: “O que merece ser feito merece ser bem feito” Cecília Meireles

Trabalhar faz parte da vida

A menos que tenha nascido podre de rico, trabalhar sempre será parte da sua vida. Trabalhar é algo tão natural quanto comer ou dormir. Encare o trabalho com naturalidade e entenda que você precisa trabalhar para viver dignamente.

Aceite os defeitos da sua equipe

Ninguém é perfeito, nem você! Aceite que a sua equipe tem defeitos. O segredo é focar nas qualidades e trabalhar os defeitos gradualmente. Assim conseguirá extrair o melhor que ela tem, e estará feliz com ela.

Seja positivo sem deixar de ser realista

Ser positivo é possível mesmo sem deixar de ser realista. Seja realista com os números, mas acredite que com seu trabalho números melhores virão. Enxergue o lado bom e oportuno, veja aquilo que lhe agrada.

 Não se deixe abater pelos resultados negativos

Diante de um ataque, nada melhor do que um contra-ataque! Se os resultados são negativos, se esforce mais. Busque saber onde está o erro e foque nele. Para vencer é preciso saber quem é o inimigo e usar tudo contra ele.

Resolva problemas

Se tiver autonomia para resolver um problema por que repassá-lo aos seus superiores! Tenha iniciativas próprias, profissional que resolve problemas se sente mais útil e consequentemente mais motivado.

Se você escolheu essa profissão então faça valer a pena! Nada de ficar reclamando da vida levante-se e reaja, existe um mundo de possibilidades explore-as!

Errar é humano!

Quem nunca cometeu um grande erro no trabalho? Todos nós erramos uma vez outra. Se você errou acredite, isso é perfeitamente normal. O que não pode é persistir no erro. Então levante sacode a poeira e dê a volva por cima, existe uma frase muito boa a esse respeito que diz,


Trabalhar em Segurança em Atmosfera Explosivas

Ar Comprimido

Analise de Segurança do Trabalho