segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Gincana de Segurança, uma boa idéia.

Somente técnicos e profissionais de segurança sabem o quanto a conscientização dos trabalhadores é uma tarefa árdua.
Pra quem assistiu ao vídeo da publicação Acidentes de Trabalho: 27% não são comunicados ao INSS, isso ficou ainda mais claro. Mas a referência de um profissional “chato”, “exagerado” e “cri cri” pode mudar com ações como a Gincana de Segurança idealizada por uma de nossas alunas, a Engenheira de Segurança do Trabalho Shana Dziedicz, na empresa em que trabalha.
Durante cinco semanas, cerca de 600 funcionários da empresa espalhados pelo país estiveram divididos em cinco grupos. Aquele grupo que acumulou o maior número de pontos através de diversas tarefas ralacionadas ao tema da Segurança foi o vencedor. As equipes aumentavam sua pontuação contemplando os regulamentos e instruções de serviço espalhados pelos murais da empresa, enviando sugestões para melhorar a segurança no trabalho, reportando aos técnicos os “quase acidentes” bem como “práticas inseguras”, também participando dos diálogos diários de segurança, e melhor ainda, elaborando DDS  para ser apresentados. Além desses exercícios diários, os funcionários respoderam a um Vestibular de Segurança onde cada resposta correta valia um ponto para equipe.

“A idéia é tratar de um tema sério, mobilizando a empresa de forma lúdica”, explica Shana. Segundo ela, relatar todas as “práticas inseguras” e “quase acidentes” é importante para que o SESMT possa saber o que está acontecendo em toda empresa. O impacto que ações como essas causam nos funcionários é bastante visível, a tendência é que a cultura da segurança se dissemine a cada ponto acumulado pelas equipes. “Não é sufuciente a definição de políticas, diretrizes, normas e procedimentos para se atingir um nível adequado ou possível de segurança para o trabalhador. É necessário que esse trabalhador, como integrante ativo do sistema produtivo, possa participar do planejamento e desenvolvimento das ações de gestão de segurança, avalia Shana Dziedicz.

O “quase acidente”
A ocorrência de Incidentes indicam ao profissional de segurança do trabalho que há falhas na prevenção, isto é, servem para alertar tanto a gestão de segurança quanto os empregados de que a observação das normas de segurança não estão sendo estritas. Portanto, o meio de usar os incidentes a favor da segurança é comunicá-los imediatamente ao responsável direto.
A  famosa Pirâmide de Frank Bird explica que se houver um ato ou uma condição abaixo do padrão de segurança e não for feito nada para corrigir essa falha,  acontece o chamado “efeito dominó”, passando da ocorrência de um “quase acidente” para acidentes leves, acidentes graves e conseqüentemente ao topo da Pirâmide, o acidente fatal.
Lê-se: Para cada acidente fatal, antecedem-no 600 incidentes, 30 ocorrências com danos materiais e 10 acidentes com danos físicos leves.
Fonte: Informativo interno da Wartsila Brasil

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