quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Ruídos em canteiro de obras



SERRAS CIRCULARES DE BANCADAS
Nível sonoro: 100 – 107 dB(A)
Causa do ruído: radiação sonora emitida pelo motor elétrico, pela transmissão e pelo disco da serra, além da vibração do material trabalhado.

SERRAS CIRCULARES
Nível  sonoro: 101 – 109 dB(A)
Causa do ruído: radiação sonora emitida pelo motor elétrico e seus elementos de transmissão e principalmente pelo contato entre o disco abrasivo e o material trabalhado.

LIXADEIRAS MANUAIS E PNEUMÁTICAS
Nível: 98-108  sonoro: dB(A)
Causa do ruído: atrito do disco abrasivo no material, ao funcionamento do motor e a vibração transmitida ao material trabalhado. Em máquinas pneumáticas, o ruído é gerado pelo escoamento turbulento da exaustão de ar.

FURADEIRAS ELÉTRICAS PORTÁTEIS
Nível  sonoro: 90-99 dB(A)
Nível  sonoro: 92-101 dB(A) – furadeira de impacto
Causa do ruído: o ruído é gerado pelo motor elétrico, por elementos de transmissão  e pelas vibrações da própria broca ou outra ferramenta acoplada  e pela radiação sonora emitida pelo material trabalhado.
No caso de perfuração combinada  com percussão (2.200 a 2.600 impactos por minuto), predomina o som devido a percussão .

ROMPEDORES ELÉTRICOS E PNEUMÁTICOS
Nível  sonoro: 103-115 dB(A)
Causa do ruído: O ruído é gerado pelo corpo da máquina, mas principalmente pelo contato entre a ferramenta do rompedor e a superfície do material trabalhado e quando o equipamento é pneumático, pelo escoamento turbulento de exaustão do ar.

BETONEIRAS
Nível  sonoro: 82-92 dB(A)
Causa do ruído: O ruído dessas máquinas depende das condições de instalação, da potência, da capacidade volumétrica, do nível de carga, do material trabalhado e manutenção.  A radiação sonora é emitida pelo conjunto motor/redutor e pelo impacto dos agregados com o corpo ou parede da cuba de mistura.

COMPRESSORES
Nível  sonoro: sem tratamento acústico- 85-95dB(A); com tratamento acústico – 70 dB (A)
Causa do ruído: turbulência do fluxo de ar devido à passagem não suave do fluido pelo interior do compressor; separação do fluxo causado pela sua interação nas partes rotativas (rotores) e nas partes fixas (estatores); fluxo não estacionário (irregular) nas pás dos rotores, que gera ruído na frequência de rotação e nos seus harmônicos. Soma-se a isso as radiações sonoras do motor e do sistema de refrigeração.

MARTELO
Nível  sonoro: Os níveis médios de pressão sonora podem atingir valores de 109 a 142 dB(A), principalmente em tarefas de desforma de pisos, vigas, pilares e escadas de concreto, podendo ultrapassar, inclusive, os limites máximos admissíveis de exposição sonora  (140 dB medido na escala linear0, o que, na falta de proteção adequada, caracterizaria a tarefa como grave e risco iminente.
Causa do ruído: O impacto da base do corpo do martelo com a cabeça de pregos ou sobre determinada superfície.

SERROTES
Nível  sonoro: 75-81dB(A)
Causa do ruído: O ruído é gerado pelo contato direto entre a serra e o material trabalhado.

VIBRADORES DE CONCRETO
Nível  sonoro: 85-90 dB(A)
Causa do ruído: A haste emite um som desagradável de alta frequência, que se nota sobretudo quando o vibrador toca na armadura metálica e na forma de trabalho.

COMPACTADORES
Nível  sonoro: à combustão  91 dB(A)
Causa do ruído: O ruído é gerado pelo motor e pelos elementos de percussão . No caso de compactadores à combustão; o ruído é maior em razão do tipo de motor utilizado e do escape de gases.

CONTROLE
As exposições ao ruído em certas tarefas, como por exemplo, as que requerem o uso de martelos pneumáticos, policortes e betoneiras podem ser reduzidas por meio de medidas administrativas. Essas medidas consistem:
1-Treinamento do trabalhador para evitar exposições desnecessárias, escolha de equipamentos adequados à atividade executada, distanciamento de operadores de máquinas  ruidosas em tarefas simultâneas para diminuir  o nível de exposição individual
2-Planejamento, implantação e disposição adequada das tarefas e máquinas, como por exemplo, a segregação de tarefas muito ruidosas sempre que possível,
3-Limitação de acesso de trabalhadores em áreas onde se vão realizar tarefas bastante ruidosas para diminuir o número de  expostos,
4-Implantação de um sistema rígido de fiscalização no uso de protetores auriculares.  

Fonte: Fundacentro
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