SERRAS CIRCULARES DE BANCADAS
Nível sonoro: 100 – 107 dB(A)
Causa
do ruído: radiação sonora emitida pelo motor elétrico, pela transmissão
e pelo disco da serra, além da vibração do material trabalhado.
SERRAS CIRCULARES
Nível sonoro: 101 – 109 dB(A)
Causa
do ruído: radiação sonora emitida pelo motor elétrico e seus elementos
de transmissão e principalmente pelo contato entre o disco abrasivo e o
material trabalhado.
LIXADEIRAS MANUAIS E PNEUMÁTICAS
Nível: 98-108 sonoro: dB(A)
Causa
do ruído: atrito do disco abrasivo no material, ao funcionamento do
motor e a vibração transmitida ao material trabalhado. Em máquinas
pneumáticas, o ruído é gerado pelo escoamento turbulento da exaustão de
ar.
FURADEIRAS ELÉTRICAS PORTÁTEIS
Nível sonoro: 90-99 dB(A)
Nível sonoro: 92-101 dB(A) – furadeira de impacto
Causa
do ruído: o ruído é gerado pelo motor elétrico, por elementos de
transmissão e pelas vibrações da própria broca ou outra ferramenta
acoplada e pela radiação sonora emitida pelo material trabalhado.
No caso de perfuração combinada com percussão (2.200 a 2.600 impactos por minuto), predomina o som devido a percussão .
ROMPEDORES ELÉTRICOS E PNEUMÁTICOS
Nível sonoro: 103-115 dB(A)
Causa
do ruído: O ruído é gerado pelo corpo da máquina, mas principalmente
pelo contato entre a ferramenta do rompedor e a superfície do material
trabalhado e quando o equipamento é pneumático, pelo escoamento
turbulento de exaustão do ar.
BETONEIRAS
Nível sonoro: 82-92 dB(A)
Causa
do ruído: O ruído dessas máquinas depende das condições de instalação,
da potência, da capacidade volumétrica, do nível de carga, do material
trabalhado e manutenção. A radiação sonora é emitida pelo conjunto
motor/redutor e pelo impacto dos agregados com o corpo ou parede da cuba
de mistura.
COMPRESSORES
Nível sonoro: sem tratamento acústico- 85-95dB(A); com tratamento acústico – 70 dB (A)
Causa
do ruído: turbulência do fluxo de ar devido à passagem não suave do
fluido pelo interior do compressor; separação do fluxo causado pela sua
interação nas partes rotativas (rotores) e nas partes fixas (estatores);
fluxo não estacionário (irregular) nas pás dos rotores, que gera ruído
na frequência de rotação e nos seus harmônicos. Soma-se a isso as
radiações sonoras do motor e do sistema de refrigeração.
MARTELO
Nível
sonoro: Os níveis médios de pressão sonora podem atingir valores de 109
a 142 dB(A), principalmente em tarefas de desforma de pisos, vigas,
pilares e escadas de concreto, podendo ultrapassar, inclusive, os
limites máximos admissíveis de exposição sonora (140 dB medido na
escala linear0, o que, na falta de proteção adequada, caracterizaria a
tarefa como grave e risco iminente.
Causa do ruído: O impacto da base do corpo do martelo com a cabeça de pregos ou sobre determinada superfície.
SERROTES
Nível sonoro: 75-81dB(A)
Causa do ruído: O ruído é gerado pelo contato direto entre a serra e o material trabalhado.
VIBRADORES DE CONCRETO
Nível sonoro: 85-90 dB(A)
Causa
do ruído: A haste emite um som desagradável de alta frequência, que se
nota sobretudo quando o vibrador toca na armadura metálica e na forma de
trabalho.
COMPACTADORES
Nível sonoro: à combustão 91 dB(A)
Causa
do ruído: O ruído é gerado pelo motor e pelos elementos de percussão .
No caso de compactadores à combustão; o ruído é maior em razão do tipo
de motor utilizado e do escape de gases.
CONTROLE
As
exposições ao ruído em certas tarefas, como por exemplo, as que
requerem o uso de martelos pneumáticos, policortes e betoneiras podem
ser reduzidas por meio de medidas administrativas. Essas medidas
consistem:
1-Treinamento
do trabalhador para evitar exposições desnecessárias, escolha de
equipamentos adequados à atividade executada, distanciamento de
operadores de máquinas ruidosas em tarefas simultâneas para diminuir o
nível de exposição individual
2-Planejamento,
implantação e disposição adequada das tarefas e máquinas, como por
exemplo, a segregação de tarefas muito ruidosas sempre que possível,
3-Limitação
de acesso de trabalhadores em áreas onde se vão realizar tarefas
bastante ruidosas para diminuir o número de expostos,
4-Implantação de um sistema rígido de fiscalização no uso de protetores auriculares.
Fonte: Fundacentro
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