São
considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura
inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em
período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade,
imposição de rotina intensa.
A
ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as
relações entre o homem e seu ambiente de trabalho.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT)
define a ergonomia como " a aplicação das ciências biológicas humanas em
conjunto com os recursos e técnicas da
engenharia para alcançar o ajustamento
mútuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em
termos de eficiência humana e bem-estar no trabalho".
Conseqüências
Os
riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar
sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e no
estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança, tais como:
cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial, alteração do sono,
diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do aparelho digestivo (gastrite
e úlcera), tensão, ansiedade, problemas de coluna, etc.
Medidas de controle
Para
evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é
necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de
praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: melhoria no processo de
trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e
equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de
trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc.
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